Fundamentos à admissibilidade da metaprova no processo penal

Autores/as

Descargas

Resumen

O presente artigo parte da premissa de que a metaprova objetiva reforçar ou debilitar a força inferencial de uma determinada prova, influenciando seu nível de fiabilidade. O caráter subsidiário e periférico da metaprova indica que a sua relevância deriva da relevância da prova, particularidade que influi na análise de sua admissão no curso do procedimento probatório

Palabras clave

prova, metaprova, fiabilidade, metarrelevância, admissibilidade

Citas

Amaral, P. O. (2017). Provas: atipicidade, liberdade e instrumentalidade (2ª ed.). Revista dos Tribunais.

Anderson, T., Schum, D. e Twining, W. (2005). Analysis of evidence (2ª ed.). Cambridge University Press. 

Ávila, H. (2018). Teoria da prova: standards de prova e os critérios de solidez da inferência probatória. Revista de Processo, 282, p. 113-139.

Badaró, G. H. (2013). Correlação entre acusação e sentença (3ª ed.). Revista dos Tribunais.

Badaró, G. H. (2014). Prova emprestada no processo penal e a utilização de elementos colhidos em Comissões Parlamentares de Inquérito. Revista Brasileira de Ciências Criminais, 106, p. 157-179.

Badaró, G. H. (2016). Direito à prova e os limites lógicos de sua admissão: os conceitos de pertinência e relevância. Em J. R. S. Bedaque, L. C. B. Cintra e E. P. Eid (Org.), Garantismo processual: garantias constitucionais aplicadas ao processo (p. 219-260)Gazeta Jurídica.

Badaró, G. H. (2017). A cadeia de custódia e sua relevância para a prova penal. Em R. Sidi e A. Lopes (Org.), Temas atuais da investigação preliminar no processo penal (p. 517-538). D’Plácido.

Badaró, G. H. (2019). Epistemologia judiciária e prova penal. Revista dos Tribunais.

Cabral, A. P. (2017). Nulidades no processo penal entre garantismo, instrumentalidade e boa-fé: a validade prima facie dos atos processuais. Em D. Fischer, E. Pelella e B. Calabrich (Org.), Garantismo penal integral (4ª ed., p. 397-429). Verbo Jurídico.

Cabral, A. P. (2020). Processo e tecnologia: novas tendências. Em P. H. S. Lucon, E. N. Wolkart, F. M. Laux e G. S. Ravagnani (Org.), Direito, processo e tecnologia (p. 83-109). Revista dos Tribunais.

Canzio, G., Taruffo, M. e Ubertis, G. (2009). Fatto, prova e verità (alla luce de principo dell’oltre ogni ragionevole dubbio). Rivista Criminalia. Annuario de Scienze Penalistiche, 324, p. 305-329.

Carnelutti, F. (2005). Das provas no processo penal (trad. de V. L. Bison). Impactus.

Coloma Correa, R. (2017). Conceptos y Razonamiento Probatorio. Revista de Derecho (Valdivia), 30(2), p. 31-56.

Dallagnol, D. M. e Câmara, J. A. S. R. (2019). A cadeia de custódia da prova. Em D. R. Salgado e R. P. Queiroz (Org.). A prova no enfrentamento à macrocriminalidade (3ª ed., p. 529-566). Juspodivm.

Dinis, P. (2013). A teoria fundarentista da justificação epistêmica de Susan Haack. [Dissertação Mestrado em Filosofia, Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10451/9714

Dominioni, O. (1986). La valutazione delle dichiarazioni dei pentiti. Rivista di diritto processuale, 41(4), p. 740-767.

Edmond, G. e Roach, K. (2011). A contextual approach to the admissibility of the state’s forensic science and medical evidence. University of Toronto Law Journal, 61, p. 343-409.

Fenech, M. (1956). El proceso penal. JmB.

Fernández López, M. (2005). Prueba y presunción de inocencia. Iustel.

Ferrer Beltrán, J. (2007). La valoración racional de la prueba. Marcial Pons.

Ferrer Beltrán, J. (2021). Prueba sin convicción. Estándares de prueba y debido proceso. Marcial Pons.

Ferrua, P. (2018). La prova nel processo penale. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, 4(1), p. 81-128. 

Friedman, R. (1995). Still photographs in the flow of titme. Yale Journal of Law and the Humanities, 7(1), p. 243-265.

Friedman, R. (1997). Irrelevance, Minimal Relevance, and Meta-Relevance (Response to David Crump). Houston Law Review, 34(1), p. 55-71.

Fumerton, R. (2014). Epistemologia (trad. de S. I. A. Stein e R. F. Wagner). Vozes.

Gascón Abellán, M. (2021). Ideas para un “control de fiabilidad” de las pruebas forenses: un punto de partida para seguir discutiendo. Em P. Rovatti (Org.), Manual sobre derechos humanos y prueba en el proceso penal (p. 51-85). Suprema Corte de Justicia de la Nación.

Gascón Inchausti, F. (1999). El control de la fiabilidad probatoria: “prueba sobre la prueba” en el proceso penal. Revista General de Derecho.

Gensler, H. J. (2016). Introdução à lógica (trad. de C. M. A. P. Gentil Dit Maillard). Paulus.

González Lagier, D. (2020). ¿Qué es el fundherentismo y qué puede aportar a la teoría de la prueba en el Derecho? [Borrador]. Academia.edu. 2020. 

Gresta, R. M. (2016). Presunção e prova no espaço processual: uma reflexão epistemológica. Em R. B. C. Dias, C. H. Soares, M. M. B. Rúa, L. D. P. Giraldo e F. R. D. Andrade, Direito probatório: temas atuais (p. 263-298). D’Plácido. 

Guzmán, N. (2018). La verdad en el proceso penal. Didot.

Haack, S. (1997). Evidencia e investigación: hacia la reconstucción en epistemología (trad. de M. Á. Martínez García). Tecnos.

Haack, S. (2008). Warrant, causation and the atomism of evidence law. Episteme: a Journal of Social Epistemology, 5, p. 253-265.

Haack, S. (2013). El probabilismo jurídico: una disensión epistemológica. Em C. Vázquez (Ed.), Estándares de prueba y prueba científica: ensayos de epistemologia jurídica (p. 65-98). Marcial Pons.

Haack, S. (2014). Epistemology legalized: or, truth, justice and the american way. Em S. Haack (Ed.), Evidence matters: Science, proof and truth in the law (p. 27-46). Cambridge University Press.

Haack, S. (2015). Provar a causa: o holismo da justificação e o atomismo de Daubert. Em S. Haack (Ed.), Perspectivas pragmatistas da Filosofia do Direito (trad. de A. G. Vieira e N. Schneider, p. 282-322). Unisinos.

Habermas, J. (2016). A ética da discussão e a questão da verdade (trad. de M. B. Cipolla). Martins Fontes.

Ho, H. L. (2008). A philosophy of evidence law justice in the search for truth. Oxford University Press.

Ibáñez, P. A. (2006). Valoração da prova e sentença penal (trad. de L. R. Andrade). Lumen Juris.

Jardim, A. S. (2002). Reflexão teórica sobre o processo penal. Em A. S. Jardim (Ed.), Direito processual penal (11ª ed., p. 19-49). Forense.

Magalhães Gomes Filho, A. (1997). Direito à prova no processo penal. Revista dos Tribunais.

Magalhães Gomes Filho, A. (2005). Notas sobre a terminologia da prova (reflexos no processo penal brasileiro). Em F. L. Yarshell e M. Z. Moraes (Coord.), Estudos em homenagem à professora Ada Pellegrini Grinover (p. 303-318). DPJ.

Magalhães Gomes Filho, A. (2013). A motivação das decisões penais (2ª ed.). Revista dos Tribunais.

Marinoni, L. G. e Arenhart, S. C. (2019). Prova e convicção (5ª ed.). Revista dos Tribunais.

Mendonça, A. B. (2020). A prova documental no processo penal: aspectos relevantes e controvertidos. Em D. R. Salgado, L. F. Kircher e R. P Queiroz (Org.), Altos estudos sobre a prova no processo penal (p. 430-523). Juspodivm.

Mendroni, M. (2015). Provas no processo penal: estudos sobre a valoração das provas penais (2ª ed.). Atlas.

Montero Aroca, R., Barona Vilar, S., Gómez Colomer, J. L. e Motón Redondo, A. (2001). Derecho Jurisdiccional III, Proceso Penal (10ª ed.). Tirant lo Blanch.

Muñoz Sabaté, L. (1967). Técnica probatoria. Estudios sobre las dificultades de la prueba en el proceso. Praxis.

Nance, D. (2005). Two concepts of reliability. The Journal of Philosophy, Science & Law, 5, p. 1-12.

Nieva Fenoll, J. (2010). La valoración de la prueba. Marcial Pons.

Ortells Ramos, M. (2003). Nuevas tecnologías y proceso jurisdiccional en el ámbito iberoamericano. Revista de la Facultad de Derecho de la Pontificia Universidad Católica de Perú, 56, p. 221-255.

Pardo, M. (2005). The field of evidence and the field of knowledge. Law and Philosophy, 24, p. 321-392.

Pardo, M. (2010). Evidence theory and the NAS report on Forence Science. Utah Law Review, 2, p. 367-383.

Prado, G. (2015). A quebra da cadeia de custódia das provas no processo penal brasileiro. Em M. M. Guedes Valente, G. Prado, N. J. Giacomolli e E. Damas Da Silveira (Ed.), Prova penal: Estado Democrático de Direito (p. 13-37). Rei dos Livros. 

Ramos, V. P. (2018). Prova testemunhal. Do subjetivismo ao objetivismo. Do isolamento científico ao diálogo com a Psicologia e a Epistemologia. Revista dos Tribunais.

Rangel, P. (2020). Direito processual penal (28ª ed.). Atlas.

Saad, M. (2004). O direito de defesa no inquérito policial. Revista dos Tribunais.

Salgado, D. R. e Queiroz, R. P. (2020). O compartilhamento de dados obtidos por meio de interceptação telefônica. Em D. R. Salgado, L. F. Kircher e R.P. Queiroz (Coord.), Altos estudos sobre a prova no processo penal (p. 307-335). Juspodivm. 

Salgado, D. R. (2023). A metaprova no processo penal: seu perfil conceitual e funcional e o controle racional da fiabilidade da prova. Juspodivm (no prelo).

Schum, D. (2016). Los fundamentos probatorios del razonamiento probabilístico (trad. de Ó. Vargas). Órion Vargas.

Stein, A. (2013). Contra la prueba libre (trad. de J. Larroucau Torres). Revista de Derecho (Valdivia), 26(2), p. 245-261.

Stone, M. (1988). Cross-examination in criminal trials. Butteworths.

Tarski, A. (2007). Verdade e demonstração. Em A. Tarski (Org.), A concepção semântica da verdade. Textos clássicos de Tarski (trad. de C. R. Braida et al, p. 203-233). Unesp.

Taruffo, M. (1970). Studi sulla rillevanza della prova. Cedam.

Taruffo, M. (2009). La prueba de los hechos (trad. de J. Ferrer Beltrán). Trota.

Taruffo, M. (2014). A prova (trad. de J. G. Couto). Marcial Pons.

Taruffo, M. (2016) Uma simples verdade: o juiz na construção dos fatos (trad. de V. P. Ramos). Marcial Pons.

Tornaghi, H. (1991). Curso de processo penal (Vol. I, 8ª ed.). Saraiva.

Ubertis, G. (1992). La ricerca della verità giudiziale. Em G. Ubertis (Org.), La conoscenza del fatto nel processo penale (p. 1-38). Giuffré.

Ubertis, G. (2017). Elementos de epistemología del proceso judicial (tradde P. Andrés Ibáñez). Trotta.

Ubertis, G. (2021). I criteri di ammissibilità probatoria. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, 7(1), p. 189-214.

Vargas Meléndez, R. (2019). La prueba penal: estándares, razonabilidad y valoración. Pacífico Editores.

Vázquez, C. (2015). De la prueba científica a la prueba pericial. Marcial Pons.

Vera Sánchez, J. S. (2017). Naturaleza jurídica de la fase intermedia del proceso penal chileno: un breve estudio a partir de elementos comparados. Revista de Derecho de la Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, 49, p. 141-184.

Vieira, M. V. (2017). Direito à admissão probatória no processo penal: limites ao seu exercício. [Dissertação Mestrado, Universidade de São Paulo]. Teses e dissertações USP. https://doi.org/10.11606/D.2.2017.tde-04122020-020909

Walton, D. (2002). Legal argumentation and evidence. Pennsylvania State University Press.

Wittlin, M. (2021). Meta-Evidence and Preliminary Injunctions. Uc Irvine Law Review, 10, p. 1331-1394.

DOI

https://doi.org/10.33115/udg_bib/qf.i5.22908

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

DE RESENDE SALGADO, D. (2023). Fundamentos à admissibilidade da metaprova no processo penal. Quaestio Facti. Revista Internacional Sobre Razonamiento Probatorio, (5), 95–124. https://doi.org/10.33115/udg_bib/qf.i5.22908