Judicial error and eyewitness identification: lessons drawn from the brazilian experience

Authors

Abstract

The present work intends to elicit, from the trajectory of the eyewitness identification in the Brazilian criminal procedure, lessons that can contribute to the avoidance of judicial error. In order to do so, the work will analyze the jurisprudential evolution on the issue of eyewitness identification and the discourse on respect for the formalities of rule 226 of the Brazilian Criminal Procedure Code. Then, based on a bibliographic review of works on criminal procedure, legal evidence, and psychology of testimony, we will seek to extract some lessons offered by this experience, specially with regard to the mistake in relying on the moral and cognitive superiority of judges as a remedy for evidentiary illegalities and the importance of taking science seriously, whether in the legislative design on the means of proof, or in the judicial activity of probative valuation.

Keywords

judicial error, eyewitness identification, evidentiary legality, evidence and science

References

Altavilla, E. (2007). Psicologia judiciária (Vol. I: O processo psicológico e a verdade judicial, trad. da 4ª ed. italiana de 1955 de F. Miranda). Almedina.

Amodio, E. (2003). La rinascita del diritto delle prove penali. Dalla teoria romantica della intime conviction al recupero della legalità probatoria. In Processo penale diritto europeo e common law: dal rito inquisitorio al giusto processo (pp. 121-130). Giuffrè Editore.

Anderson, T., Schum, D. e Twining, W. (2015). Análisis de la prueba (trad. coord. por F. Carbonell e C. Agüero). Marcial Pons.

Badaró, G. (2021). Os standards metodológicos de produção na prova digital e a importância da cadeia de custódia. Boletim IBCCRIM, 29(343), 7-9.

Barros, R. P. C. (1987). O «erro judiciário» no processo penal cautelar. In J. I. B. Mesquita, A. P. Grinover e C. R. Dinamarco (Coord.), Estudos em homenagem a Joaquim Canuto Mendes de Almeida (pp. 223-248). Editora RT.

Barros, R. P. C. (1987b). Sistema do Processo Penal Brasileiro (Vol. I). Forense.

Benforado, A. (2015). Unfair: The New Science of Criminal Injustice. Broadway Books.

Binder, A. M. (2013). Derecho Procesal Penal (Tomo I). Ad-Hoc.

Binder, A. M. (2021). Derecho Procesal Penal (Tomo V). Ad-Hoc.

Camargo Aranha, A. J. Q. T. (1987). Da Prova no Processo Penal (2ª ed.). Saraiva.

Cardona Pérez, J. D. (2020). La valoración de la prueba o evidencia digital en los procesos judiciales. Una transición en lo procesal, del entorno físico al entorno digital. Aspectos técnico-jurídicos. Grupo Editorial Ibañez.

Cecconello, W., Ávila, G. N. e Stein, L. M. (2018). A (ir)repetibilidade da prova penal dependente da memória: uma discussão com base na psicologia do testemunho. Revista Brasileira de Políticas Públicas, 8(2), 1057-1073.

Cecconello, W., Fitzgerald, R. J., Milne, R. e Stein, L. M. (2022). Capacitar profissionais, proteger provas, evitar injustiças: treinamento de reconhecimento de pessoas para a polícia civil. In Conselho Nacional de Justiça, Coletânea Reflexões sobre o reconhecimento de pessoas: caminhos para o aprimoramento do sistema de justiça criminal (p. 33-49). CNJ. https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2022/12/coletanea-reconhecimento-de-pessoas-v6-2022-12-06.pdf

Cecconello, W., Fitzgerald, R. J. e Stein, L. M. (2022). Efeitos do Alinhamento Justo e Similaridade de Rostos no Reconhecimento de Pessoas. Psico-USF, 27(1), 181-191.

Cecconello, W. e Stein, L. M. (2020). Prevenindo injustiças: como a psicologia do testemunho pode ajudar a compreender e prevenir o falso reconhecimento de suspeitos. Avances en Psicologia Latinoamericana,38(1), 172–188.

Clark, S. E. (2012). Costs and Benefits of Eyewitness Identification Reform: Psychological Science and Public Policy. Perspectives on Psychological Science, 7(3), 238-259.

Clark, S. E. e Godfrey, R. D. (2009). Eyewitness Identification Evidence and Innocence Risk. Psychonomic Bulletin & Review, 16(1), 22-42.

Conselho Nacional de Justiça (2022). Grupo de Trabalho «Reconhecimento de Pessoas». CNJ. https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2022/12/relatorio-final-gt-sobre-o-reconhecimento-de-pessoas-conselho-nacional-de-jusica.pdf

Costabile, G. (2021). Digital forensics & digital investigation: classificazione, tecniche e linee guida nazionali ed internazionali. In S. Aterno, F. Cajani, G. Costabile, D. Curtotti, Cyber forensics e indagini digitali: manuale tecnico-giuridico e casi pratici (pp. 1-31). G. Giappichelli.

Demarchi, S. e Py, J. (2009). A Method to Enhance Person Description: A Field Study. In R. Bull, T. Valentine e T. Williamson (Eds.), Handbook of Psychology of Investigative Interviewing: Current Developments and Future Directions (pp. 241-256). Wiley-Blackwell.

Diges, M. (2018). Testigos, sospechosos y recuerdos falsos. Estudios de psicología forense (1ª reimp.). Trotta.

Diges, M. e Pérez-Mata, N. (2014). La prueba de identificación desde la psicología del testimonio. In M. Diges, M. C. García, M. Miranda, J. Nieva, J. Obach e N. Pérez-Mata (Eds.), Identificaciones fotográficas y en rueda de reconocimiento: un análisis desde el Derecho procesal penal y la psicología del testimonio (pp. 33-85). Marcial Pons.

Dinamarco, C. R. (2003). A instrumentalidade do processo (11ª ed.). Malheiros.

Duce, M. (2017). Reconocimientos oculares: una aproximación empírica a su funcionamiento y algunas recomendaciones para su mejora. Polít. Crim., 23(12), 291-379.

Duce, M. (2020). Prácticas probatorias y riesgos de condenas erróneas: una visión empírica. In J. Ferrer Beltrán e C. Vázquez (Eds.), El razonamiento probatorio en el proceso judicial: un encuentro entre diferentes tradiciones (pp. 347-395). Marcial Pons.

Duce, M. (2022). La corrección de condenas erróneas em el ámbito comparado: análisis de algunos ejemplos para alimentar el debate en Chile. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, 8(1), 313-364.

Ferrer Beltrán, J. (2005). Prueba y verdad en el derecho (2ª ed.). Marcial Pons.

Ferrer Beltrán, J. (2007). La valoración racional de la prueba. Marcial Pons.

Ferrer Beltrán, J. (2021). Prueba sin convicción: estándares de prueba y debido proceso. Marcial Pons.

Fitzgerald, R. J., Rubínová, E. e Juncu, S. (2021). Eyewitness Identification Around the World. In A. M. Smith, M. P. Toglia e J. M. Lampinen (Eds.), Methods, Measures, and Theories in Eyewitness Identification tasks (pp. 294-322). Routledge.

Fragoso, F. (1982). Jurisprudência Criminal (4ª ed.). Forense.

Franceschini, J. L. V. A. (1969). Da restauração e eficácia de alguns princípios da revisão criminal. Revista dos Tribunais, 402, 15-28.

Franco, A. (1944). Código de Processo Penal (Vol. I, 2ª ed.). Livraria Jacinto Editora.

Garrett, B. L. (2012). Convicting the Innocent: Where Criminal Prosecutions Go Wrong. Harvard University Press.

Garrett, B. L. (2021). Autopsy of a Crime Lab. Exposing the Flaws in Forensics. University California Press.

Gascón Abellán, M. (2010). Los hechos en el derecho. Bases argumentales de la prueba (3ª ed.). Marcial Pons.

Gascón Abellán, M. (2022). O problema de provar (trad. de L. Moscatelli e C. Badaró Massena). Marcial Pons.

Gennari, G. (2021). Errore giudiziario e prova scientifica. In L. L. Donati (a cura di), L’errore giudiziario (pp. 227-258). Giuffrè Francis Lefebvre.

Gloeckner, R. J. (2018). Autoritarismo e processo penal: uma genealogia das ideias autoritárias no processo penal brasileiro. Tirant lo blanch.

Gomes Filho, A. M. (2005). Notas sobre a terminologia da prova (reflexos no processo penal brasileiro). In F. L. Yarschel e M. Zanoide de Moraes (Orgs.), Estudos em homenagem à Professora Ada Pellegrini Grinover (pp. 303-318). DPJ Editora.

Gorphe, F. (2003). La crítica del testimonio (trad. da 2ª ed. francesa de M. Ruiz-Funes, 6ª ed., 2ª reimp.). Reus.

Grinover, A. P., Fernandes, A. S. e Gomes Filho, A. M. (2000). As nulidades no processo penal (6ª ed, 4ª tir.). Editora RT.

Haack, S. (2014). Evidence Matters. Science, Proof and Truth in the Law. Cambridge University Press.

Hassemer, W. (2005). Introdução aos fundamentos do Direito Penal (trad. da 2ª ed. alemã de Pablo Rodrigo Alflen da Silva). Sergio Antonio Fabris Editor.

Innocence Project (2020). How Eyewitness Misidentification Can Send Innocent People to Prison. https://innocenceproject.org/how-eyewitness-misidentification-can-send-innocent-people-to-prison/

Instituto de Defesa do Direito de Defesa (2022). Reconhecimento de Pessoas e Prova Testemunhal: orientações para o sistema de justiça (2ª ed.). IDDD. http://www.iddd.org.br/wp-content/uploads/2021/04/iddd-reconhecimento-de-pessoas-e-prova-testemunhal-orientacoes-para-o-sistema-de-justica.pdf

Juncu, S. e Fitzgerald, R. J. (2021). A Meta-analysis of Lineup Size Effects on Eyewitness Identification. Psychology, Public Policy, and Law, 27, 295-315.

Lopes Jr., A. (2017). Fundamentos do Processo Penal: introdução crítica (3ª ed.). Saraiva.

Lourenço, A. A. e Silva, E. S. C. (2021). Considerações sobre as condenações injustas fundamentadas em provas periciais: análise do Innocence Project, do National Registry of Exoneration e mecanismos para redução de erros periciais. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, 7(1), 567-607.

Malan, D. R. (2015). Ideologia política de Francisco Campos: influência na legislação processual penal brasileira (1937-1941). In. G. Prado e D. Malan (Orgs.), Autoritarismo e processo penal brasileiro (pp. 1-85). Lumen Juris.

Manzanero, A. L. (2018). Memoria de testigos: obtención y valoración de a prueba testifical. Pirámide.

Marmelstein, G. (2022). Testemunhando a injustiça. Juspodivm.

Marques, J. F. (1961). Elementos de Direito Processual Penal (Vol. II). Forense.

Marques, J. F. (1965). Revisão Criminal. Revista dos Tribunais, 357, 523-524.

Marrero, D. (2015). Lineamientos generales para una epistemología jurídica. In A. Páez (Coord.), Hechos, evidencia y estándares de prueba. Ensayos de epistemología jurídica (pp. 15-35). Universidad
de los Andes.

Matida, J. (2021). Considerações epistêmicas sobre o reconhecimento de pessoas: produção, valoração e (in)satisfação do standard probatório penal. In G. Madeira, G. Badaró e R. S. Cruz (Coords.), Código de Processo Penal: estudos comemorativos aos 80 anos de vigência (Vol. II, p. 141-155). Editora RT.

Matida, J. e Cecconello, W. (2021). Reconhecimento fotográfico e presunção de inocência. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, 7(1), 409-440.

Mazzoni, G. (2010). ¿Se puede creer a un testigo? El testimonio y las trampas de la memoria (trad. de J. M.
Revuelta). Editorial Trotta.

Mazzoni, G. (2019). Psicología del testimonio (trad. de Amparo Moreno). Trotta.

Mossin, H. A. (1997). Revisão criminal no direito brasileiro (2ª ed.). Atlas.

Nance, D. A. (2018). The Burdens of Proof: Discriminatory Power, Weight of Evidence and Tenacity of Belief. Cambridge University Press.

Norris, R. J., Bonventre, C. L. e Acker, J. R. (2018). When Justice Fails: Causes and Consequences of Wrongful Convictions. Carolina Academic Press.

Obach Martínez, J. e García Martinez, M. C. (2014). Praxis judicial sobre los reconocimientos de identidad. In M. Diges, M. C. García, M. Miranda, J. Nieva, J. Obach e N. Pérez (Eds.), Identificaciones fotográficas y en rueda de reconocimiento: un análisis desde el Derecho procesal penal y la psicología del testimonio (pp. 87-115). Marcial Pons.

Oliveira, J. M. (1967). Revisão Criminal. Sugestões Literárias.

Polansky, J. (2020). Garantías constitucionales del procedimiento penal en el entorno digital. Hammurabi.

Poole, D. A. e Lindsay, D. S. (1995). Interviewing Preschoolers: Effects of Nonsuggestive Techniques, Parental Coaching, and Leading Questions on Reports of Nonexperienced Events. Journal of Experimental Child Psychology, 60(1), 129-154.

Prado, G. (2022). Breves notas sobre el fundamento constitucional de la cadena de custodia de la prueba digital. Jueces para la democracia, 103, 100-109.

Ramos, V. P. (2018). Prova Testemunhal. Do subjetivismo ao objetivismo. Do isolamento científico ao diálogo com a psicologia e a epistemologia. Editora RT.

Ramos, V. P. (2021). Prova Documental. Do documento aos documentos. Do suporte à informação. Juspodivm.

Sancinetti, M. A. (2013). Testimonio único y principio de la duda. InDret – Revista para el análisis del derecho, 3, 1-22.

Schauer, F. (2016). Em defesa do direito probatório fundado em regras – e da epistemologia também (trad. de L. Miotto). Teoria Jurídica Contemporânea, 1(2), 319-335.

Schmidt, E. (1957). Los fundamentos teóricos y constitucionales del derecho procesal penal: comentari doctrinario de la ordenanza procesal penal y da ley orgánica de los tribunales (trad. de J. M. Nuñez). Editorial Bibliografía Argentina.

Simon, D. (2012). In Doubt. The Psychology of the Criminal Justice Process. Harvard University Press.

Stein, L. M. e Ávila, G. N. (2015). Avanços científicos em Psicologia do Testemunho aplicados ao reconhecimento pessoal e aos depoimentos forenses. Secretaria de Assuntos Legislativos, Ministério da Justiça.

Taruffo, M. (2011). La prueba de los hechos (trad. de J. Ferrer Beltrán). Trotta.

Taruffo, M. (2014). A prova (trad. de J. G. Couto). Marcial Pons.

Tornaghi, H. (1978). Instituições de processo penal (Vol. IV, 2ª ed.). Saraiva.

Tuzet, G. (2016). Filosofia della prova giuridica (2ª ed.). G. Giappichelli Editore.

Ubertis, G. (2017). Elementos de epistemología del proceso judicial (trad. de P. Andrés Ibáñez). Trotta.

Valentine, T. e Fitzgerald, R. J. (2016). Identifying the Culprit: An International Perspective on the National Academy of Sciences Report on Eyewitness Identification Evidence. Applied Cognitive Psychology, 30, 135-138.

Vázquez, C. (2015). De la prueba científica a la prueba pericial. Marcial Pons.

Vieira, R. S. (2021). Controle da Prova Penal. Obtenção e Admissibilidade. Editora RT.

Wells, G. (1978). Applied Eyewitness-Testimony Research: System Variables and Estimator Variables. Journal of Personality and Social Psychology, 36(12), 1546-1557.

Wells, G., Kovera, M. B., Douglass, A. B., Brewer, N., Meissner, C. A. e Wixted, J. T. (2020). Policy and Procedure Recommendations for the Collection and Preservation of Eyewitness Identification Evidence. Law and Human Behavior, 44(1), 3-36.

Author Biography

Caio Badaró Massena, Universidade de São Paulo

Bacharel em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestrando em direito processual penal na Universidade de São Paulo (USP)

DOI

https://doi.org/10.33115/udg_bib/qf.i1.22814

Published

2023-01-27

How to Cite

Badaró Massena, C. (2023). Judicial error and eyewitness identification: lessons drawn from the brazilian experience. Quaestio Facti. International Journal on Evidential Reasoning, (4), 123–144. https://doi.org/10.33115/udg_bib/qf.i1.22814